21 de nov. de 2012

A importância de trabalhar a cultura indígena na escola



A importância de trabalhar a cultura indígena  na escola

Antes de tudo, somos  os verdadeiros brasileiros. Estavam aqui muito antes da chegada dos Europeus. Segundo registro da Funai – texto: “A Origem dos Povos Americanos”:
No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas. (FUNAI)

A preservação da nossa cultura é a única fonte de continuidade que se pode ter, pois muito de suas bases já foram perdidas ao longo do tempo. Permitir com que essa diversidade cultural permaneça trará benefícios a todos nós. De acordo com o IEPÉ (2006, pág. 72),
A salvaguarda das tradições orais indígenas, assim como das práticas que lhes são associadas, é um campo novo para as políticas públicas, especialmente no Brasil. Em algumas comunidades indígenas, estão sendo testadas estratégias que programas supranacionais e órgãos nacionais procuram aprimorar com a colaboração de universidades e de organização não governamentais, formando um painel ainda frágil de experimentos muito diversos e, às vezes, contraditórios.

Assim, é notório que precisamos fortificar os laços de preservação. Não podemos simplesmente adotar medidas e procedimentos de conservação iguais para o material e o imaterial. Cuja imaterialidade está em conhecimentos e manifestações culturais, onde o valor reside justamente na capacidade de transformar os saberes e os modos de fazer.

O contato com o branco, desde o início da colonização, sempre foi prejudicial ao índio e à cultura indígena em geral, pois funciona como elemento destribalizador, provocando perda das terras e dos valores culturais. Com o tempo, perdeu-se a imensa diversidade cultural que as tribos representavam sem que chegassem a ser estudadas. Por outro lado, adaptados ao seu meio ambiente, não possuindo defesas contra as doenças da civilização, muitos sucumbiram pelas gripes, sarampo, sífilis e outras doenças. Assim, dos milhões que aqui habitavam na época do descobrimento do Brasil, somam hoje 350 mil.
Foram 500 anos onde houve escravidão, catequização, miscigenação e dizimação. Qualquer coisa que se diga sobre os índios do Brasil será pouco. A dívida do branco civilizado para com o indígena é alta e pesada demais.
Mas um fator é positivo e devemos nos orgulhar dele. Um estudo recente do geneticista brasileiro Sérgio Danilo Pena mostrou que 70% dos brasileiros que se dizem brancos têm índios ou negros entre seus antepassados. Ou seja, a maioria de nós tem sangue mestiço.
Se não justifica, pelo menos o peso de nossa consciência se torna mais leve, pois somos um povo que trás no sangue a herança das minorias ou indígena ou negra.

Religião e Crenças
As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena. Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte. Algumas tribos pareciam evoluir para a astrolatria, embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
Tupã
O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras os devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de sambaquis. Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era chorado apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama, poderia ser chorado pela taba ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria pranteado por todo o grupo. 

Costumes, Produção, Artes e Habilidade
Nossos índios foram dizimados. Vitimados por doenças trazidas pela civilização, ou simplesmente incorporados à nossa cultura. No entanto, a própria preservação de nossas matas e florestas dependem dele, pois ninguém melhor do que o índio sabe viver em harmonia com a natureza tirando dela o melhor proveito sem com ela sucumbir. As sociedades indígenas são diferenciadas entre si; línguas distintas, traços de caráter, mitos. Essas diferenças não podem ser explicadas apenas em decorrência de fatores ecológicos ou razões econômicas. Podemos estimar a ex Os grupos indígenas do Brasil foram classificados em 11 áreas culturais: Norte-Amazônica; Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantins-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraná; Paraguai; Nordeste e Tietê-Uruguai.
Como sabemos os indígenas tem costumes bem diferentes dos costumes de nos urbanos, um deles é morar em ocas ou malocas, que medem mais ou menos 20 metros de comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura. Fazem uma espécie de parede dupla com um espaço entre ambas o que permite uma ventilação adequada, tornando o ambiente, no seu interior bastante agradável, seja no frio ou no calor. Uma aldeia é composta de várias malocas, onde habitam várias famílias. Cada maloca possui um chefe daquele grupo, que quando reunidos formam uma espécie de "colegiado".
Obs.: Esta descrição descreve um tipo de aldeia e maloca, mas de acordo com o grupo indígena e região onde habitem existem outras variedades de malocas. Os índios sabem muito bem onde e como construir suas aldeias, e para cada necessidade adaptam sua construção com muita habilidade e funcionalidade.

Um outro costume que os índios tem de diferente de nós, é o modo de viver deles: eles da caça, da pesca e coleta de vegetais silvestres, obedecendo aos ciclos de atividades de subsistêndica da Floresta Tropical, chuvas, enchentes, estiagem e seca. Reunem-se em grupos que podem ser: de casais, consanguíneos (parentesco), intercasamento e relações de servidão. Na maioria dos grupos o casamento pode ser dissolvido. Preservam a infância da mulher que só pode se tornar esposa após a primeira menstruação (acompanhada de ritual especial, de acordo com a tribo). Não existem padrões morais de virgindade ou adultério, tudo se resolve com conversas entre parentes próximos e com acordos entre as famílias. Temos tribos matriarcais, patriarcais, monogamia (um só esposo ou esposa - com uniões que podem ser dissolvidas) e poligamia (um esposo com várias esposas, ou uma esposa com vários maridos).
Eles também costumam construir seus próprios acessórios, como suas armas, fabricam arcos perfeitos, instrumentos cortantes feitos com bicos de aves, enfeites plumarios, eles costumam usar diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos, pilão que é muito utilizado na maioria das tribos, a maneira de socar varia, algumas índias socam de pé, outras de joelho.
Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais, que assumem, hoje, o importante papel de gerador de recursos financeiros, beneficiando as Comunidades com uma renda complementar. Assim surgem fantásticos trançados que tomam a forma de cestos, bolsas e esteiras, moldam a cerâmica que dá origem a panelas e esculturas, entalham a madeira da qual nascem armas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e adornos de materiais diversos como cocos, sementes, unhas, ossos, conchas que, com habilidade e tecnologia, são transformados em verdadeiras obras de arte.
A produção de variados objetos da cultura indígena, como material, ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos, com os quais um grupo humano busca facilitar sua sobrevivência, está ligada à escolha e utilização das matérias-primas disponíveis; ao desenvolvimento da técnica adequada de manufatura; às atividades envolvidas na exploração do ambiente e na adaptação ecológica; à utilidade e finalidade prática dos objetos e instrumentos produzidos.

Pintura
Os índios pintam seu corpo, sua cerâmica e seus tecidos com um estilo que podemos chamar "abstrato". Observam a natureza mas não a desenham, mas ao contrário do que se pensa, não devemos chamá-la de primitiva. Partem do elemento natural para torná-lo geométrico. 
Usam diversos tipos de cocares, braceletes, cintos, brincos. Geralmente não matam as aves para comer, usam apenas suas penas coloridas, que guardam enroladas em esteiras para conservar melhor, ou em caixas bem fechadas com cera e algodão.A Arte Plumária é exuberante e praticamente restrita aos homens. Nas tribos, onde as mulheres usam penas, são discretas, colocadas nos tornozelos e pulsos, geralmente em cerimônias especiais.

Tecidos
Alguns índios, como os Vaurá, plantam algodão e fazem vários enfeites, como os usados em seus pentes. Usam uma tinta preta extraída do suco de jenipapo.
As vestimentas usadas pelos índios estão relacionadas às necessidades climáticas, à observação da natureza e aos seus ritos e festas. Esta é a razão de usarem quase nada para se cobrirem, uma vez que vivemos em país tropical. A sua vestimenta não está associada à aspectos morais. Algumas tribos como a dos índios tucuna (praticamente extintos) na região do Acre, recebiam correntes frias dos Andes e usavam o "cushmã" uma especie de bata (as índias eram ótimas tecelãs). 
Em algumas tribos como a dos VAI-VAI (transamazônica) as mulheres tecem e usam uma tanga de miçangas.

Canoas
O indígena usa o leito dos rios ou o mar para transportar com rapidez, navegando em canoas ou em jangadas. As canoas maiores são construídas de troncos de árvores rijas e chamam-se igaras, igaratés ou igaraçus. As canoas ligeiras –ubás – eram feitas de grossas cascas vegetais, e movidas a remo de palheta redonda ou oval ou ainda a vela. As jangadas, pequenas e velozes, constituíam-se de vários paus amarrados uns aos outros por fibras vegetais.
Madeira talhada: Fazem remos, bancos de madeira, máscaras de madeira pintada com dentes de piranha.

Cestaria
As sociedades indígenas no Brasil são detentoras das mais variadas técnicas de confecção de trançados, utilizando-se delas para a confecção de cestos, que estão entre os objetos mais usados, pois estão associados a vários fins.
A cestaria produzida e utilizada por uma determinada sociedade indígena está associada à sua cultura, principal característica humana.

A cestaria diz respeito ao conhecimento tecnológico, à adaptação ecológica e à cosmologia, forma de concepção do mundo daquelas sociedades. O conjunto de objetos incorporados à vivência de uma determinada sociedade indígena expressa concretamente significados e concepções daquela sociedade, bem como a representa e a identifica. Enquanto arte, em cada peça produzida existe também uma preocupação estética, identificando o artesão que a produziu e aquela sociedade da qual ela é cultura material.
Para uso e conforto doméstico, podem-se citar os cestos-coadores, que se destinam a filtrar líquidos; os cestos-tamises, que se destinam a peneirar a farinha e os cestos-recipientes, que se destinam a receber um conteúdo sólido ou armazená-lo, sendo também utilizados para a caça e a pesca, para o processamento da mandioca, para o transporte e para a guarda de objetos rituais, mágicos e lúdicos. 
Os cestos cargueiros, como diz o nome, destinados ao transporte de cargas, apresentam uma alça para pendurar na testa e têm o formato paneiriforme, com base retangular e borda redonda, sendo conhecido pelo nome de aturá. Também são muito utilizados os cestos- cargueiros de três lados, jamaxim, que dispõem de duas alças para carregar às costas, tipo mochila. Em geral, esse cesto suporta até dez quilos de mandioca.


Cerâmica
No contato manual com a terra, o homem descobriu o barro como forma de expressão. A confecção de cerâmica é muito antiga e surgiu ainda no período Neolítico, espalhando-se, aos poucos, pelas diversas regiões da Terra.
Tradicionalmente, a produção da cerâmica, entre os povos indígenas que vivem no Brasil, é totalmente manual.

A argila (composto de sílica, alúmen e água) é a matéria-prima básica empregada na confecção da cerâmica. A técnica mais usual para produzir os vasilhames é a da união sucessiva de roletes (feitos manualmente), utilizando-se instrumentos rústicos, bem variados, para auxiliar na confecção das peças, como cacos quebrados de potes antigos para ajudar a alisar os roletes, pincéis feitos com penas de aves ou com raízes para pintar a superfície, etc.. O tratamento dado à superfície das peças varia muito de povo para povo e de acordo com o uso que será dado a cada objeto. A superfície pode apresentar-se tosca, alisada, polida, decorada (com pinturas ou de outras maneiras) e até mesmo revestida por uma outra camada de argila especialmente preparada para este fim, a que se dá o nome de engobo. Finalmente, a louça de barro, como é comumente conhecida, pode ser queimada ao ar livre (exposta ao oxigênio), ficando com uma coloração alaranjada ou avermelhada, ou pode ser queimada em fornos de barro, fechados, que não permitem o contato com o oxigênio, o que deixa uma coloração acinzentada ou negra.
Desta forma são produzidos objetos utilitários (como potes, panelas, alguidares, etc.), objetos votivos ou rituais, instrumentos musicais, cachimbos, objetos de adorno e outros. 
Entre as sociedades indígenas brasileiras, a cerâmica é, geralmente, confeccionada pelas mulheres. Todas aprendem a fazê-la mas, como em qualquer outra atividade, há aquelas com mais habilidade e/ou criatividade. Atualmente, algumas já se utilizam de tintas e instrumentos industrializados para produzir sua cerâmica. Nem todos os povos indígenas produzem cerâmica e alguns, que tradicionalmente produziam, deixaram de fazê-lo, após o contato com não índios e com o passar do tempo. Entre alguns povos ceramistas, os objetos produzidos são simples. Entre outros, são muito elaborados e valorizados pelos membros da sociedade.


Música
São amantes da música, que praticam em festas de plantação e de colheita, nos ritos da puberdade e nas cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí (tambor de pele e de madeira).

Podemos comparar o homem indígena com o homem pré-histórico, pelo fato de eles terem sua própria maneira de viver, de construir seu próprio mundo, assim como o homem pré-histórico o índio constrói seus próprios adereços e etc.
Eles também não tem obrigação de se casar, podem ter varias mulheres ao mesmo tempo (em algumas aldeias), criam suas próprias tintas para fazer suas pinturas tanto no corpo como em suas roupas, fazem suas próprias roupas, panelas, armas e etc.

Curiosidade sobre o índio: Hábitos “Estranhos”:
Os homens usavam o cabelo curto na testa e longo na nuca, nas orelhas e nas fontes. As mulheres o deixavam crescer até a cintura e o prendiam quando trabalhavam. Homens e mulheres tatuavam o corpo, que pintavam (com jenipapo e urucum) e untavam (com óleos). Furar o lábio inferior para colocar objetos de pedra, osso ou madeira era um símbolo de masculinidade. Os homens usavam colares de búzios, de ossos de animais e dentes de inimigos e enfeitavam-se com penas de aves. As mulheres usavam enfeites no pescoço, nos braços e nas orelhas. Homens e mulheres raspavam os pêlos do corpo – barba, sobrancelha, pelos pubianos, etc..
A tranquilidade relativa com que os brasis aceitavam a homossexualidade masculina e feminina escandalizou os lusitanos. Para os europeus, era também motivo de espanto que os tupinambás assumissem tendencialmente papéis sociais segundo suas inclinações sexuais profundas. Algumas mulheres tupinambás comportavam-se como aldeões e eram tratadas como tal. Vivam com suas esposas nas residências coletivas, participavam das discussões masculinas, iam à guerra, etc.. 

5 de jan. de 2012

PROJETO ESCOLAR- Tema MEIO AMBIENTE



PROJETO: MEIO AMBIENTE
PROFESSOR INDIGENA ZAAK JAILSON TAPEBA

JUSTIFICATIVA:
*               O estudo do meio ambiente tem um contexto muito, amplo, englobando temas diversificados, cada um com suas peculiaridades. Porém são temas que possuem uma situação de interdependência, já que o estudo do meio ambiente se refere às relações entre os seres vivos. No entanto este tema se torna complexo e de uma difícil assimilação coerente com a realidade do educando, quando tentamos trabalhá-lo de forma global.
*               Entendemos que para haver esta assimilação é necessário partir de um estudo específico sobre determinado tema. Neste caso o limitamos ao âmbito escolar.
Abordar temas relacionados ao meio ambiente de forma globalizada e esperar dos educandos resultados positivos sem que estes vivenciem no seu cotidiano familiar e escolar é no mínimo um paradoxo.
*               É essencial a elaboração de um projeto que articule ações voltadas à realidade do aluno, onde ele possa ter oportunidade de conhecer, refletir, sensibilizar-se e atuar dentro do seu próprio ambiente. Começando no seu universo que é um tanto “limitado” em função de sua visão de mundo está perpassando por nível de aprendizagem que ainda restringe ao espaço em que vive o qual precisará vivenciar situações concretas para compreender os conhecimentos em estudo.
*               Compreendemos que de nada adianta abordarmos temas como aquecimento global, preservação dos recursos naturais... Sem partir de questões conhecidas e vivenciadas pelos alunos como: jogar papel no chão, cuidados de limpeza no dia-a-dia familiar, e escolar, desperdícios de água nas torneiras e bebedouros... Enfim, o grande desfio que a sociedade atualmente enfrenta em conscientizar as pessoas sobre a preservação ambiental, está inteiramente ligado à educação familiar e escolar. Onde, a família não trabalha o assunto com a preocupação específica com o meio ambiente. E a escola que geralmente enfatiza o tema num contexto muito amplo

OBJETIVOS:
• Abordar o tema sobre o meio ambiente relacionando especificamente ao cotidiano escolar e familiar, buscando mudanças de comportamento nos educandos no que diz respeito â preservação do ambiente em que vivem.
• Observar e explorar o ambiente escolar com atitudes, curiosidades, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente, agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
• Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vistas com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.

BLOCOS DE CONTEÚDOS
(Colocar nesse espaço os conteúdos mais adequados ao projeto, eu sugiro esse projeto para o 2º bimestre, os conteúdos são adaptáveis). O ideal é que para cada conteúdo colocado aqui, venha com sugestões adequadas ao tema: textos, filmes, passeios...

METODOLOGIA:
Devemos então criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças e utilizá-los em atividades de preparo para a leitura, produções, interpretações para os números, conceitos lógicos que envolva situações problemas,
seriação, classificação, ordenação, músicas, danças, dramatizações e etc. Estando cada educador acompanhando o desenvolvimento do aluno, intervindo para levantar problemas que o leve a formular hipóteses sempre que necessário.
As ações e atividades neste bimestre serão desenvolvidas buscando envolver o aluno em atitudes de preservação com responsabilidades e respeito ao ambiente escolar.
Cada ação desenvolvida deverá ter o seu cronograma de atividades.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será de forma continua no decorrer do projeto, através de observação, trabalhos avaliativos e avaliações
bimestrais, para tanto é necessário que o professor contextualize suas atividades com o tema do projeto.
O acompanhamento e outros registros que se fizerem necessário levará em consideração as mudanças de atitudes, envolvimento e conhecimento adquiridos.

DISCIPLINA
CONTEÚDO A SER TRABALHADO
O QUE EXPLORAR
*               Português
Noticias sobre dengue, parodia, musica sobre o ambiente, poesias, e versos.
Conhecimentos prévios; Ortografia; gramática (substantivos); ortografia


*               Matemática
Porcentagem, gráficos
*               Geografia
Saneamento básico e outros serviços públicos
*               Ciências
Dengue e saúde, Ar, água, terra, plantas, animais e o homem no ambiente, reciclagem
*               Historia
Mudanças no ambiente local (bairro, município)
*               Arte educação
A arte de reciclar parodia sobre o ambiente, pintura e musica. Instrumentos de material reutilizável etc.
*               Religião
Campanha da fraternidade: meio ambiente.
QUADRO DE DISCIPLINA

ATIVIDADE: CRIANDO PRODUTOS QUE RESPEITEM O MEIO AMBIENTE

*               Atividade: observar quando for ao supermercado ou lojas como os artigos estão embalados e a data de validade de cada um
*               Sensibilização: A próxima vez que você for fazer  compras com pessoas de sua família, observe como os artigos estão embalados. Quais produtos estão embrulhados duas vezes, ou estão dentro de duas ou mais caixas?
*               Quais produtos estão em caixas que são muito maiores do que o seu tamanho?  Você acha que essas embalagens são um desperdício? Tem embalagens abertas amassadas ou rasgadas nas prateleiras? Os produtos mais caros estão no alto ou embaixo, ou vice versa? Verificar o tempo de validade de cada produto para não levar alimento ou objetos vencidos.
*               Alguns dos produtos que você está comprando podem conter substâncias que talvez prejudiquem o meio ambiente. Na sua casa compra produtos de primeiro impulso e não precisam? Quando você usa os produtos diariamente, muitas vezes acredita que são seguros, mas às vezes isso não é verdade. Quando joga as embalagens é tomado um cuidado para não contaminar  ou agredir o  meio ambiente.
*               No passado as pessoas usavam produtos naturais para higiene e uso nas casas, perto de sua casa tem lojas com produtos naturais?
*               Pergunte para você mesmo como eu posso ajudar a salvar o meio ambiente, se fizer nem que seja um pouco todos os dias esse pouco vão se transformar em algo grande.
*               Realizar a pesquisa de observação com a família utilizando as questões que aparecem na sensibilização.
 
Reciclagem – atividades sobre plástico no lixo
*               Experiência: Em uma caixa com terra enterre plástico, alimentos, papel e umedeça o material.
*               Em um período de 15 dias desenterrarem o material e verificar o que ocorreu com as três experiências.
*               Pesquisa e leitura de textos sobre o assunto.
*               O plástico leva 100 anos para degradar no ambiente, converse com os alunos para realizar uma pesquisa em casa sobre o uso da sacola plástica de supermercado para lixo e outras utilidades, além de pessoas que jogam a sacola plástica na rua e em dias de chuva podem entupir bueiros. Na praia, onde os animais marinhos morrem alimentando-se do plástico pensando que é um tipo de alimento, são encontrados plásticos em aves marinhas, tartarugas e outros seres vivos.
*               Campanha para levar uma sacola de tecido para as compras.
*               Se o aluno vai para o supermercado com os pais, observar a quantidade de sacolas plásticas que as pessoas levam para casa e depois jogam no ambiente.
*               Este tipo de pesquisa leva os alunos a refletirem sobre a nessecidade de manter o meio ambiente limpo e preservar a biodiversidade animal.
*               Atividade para todós anos do ensino fundamental I

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: LIXO E RECICLAGEM 1
*               A sequência didática do lixo e reciclagem num primeiro momento propõe a discussão temática e estudo sobre a produção e destino do lixo.
*               Podemos realizar uma coleta diária do lixo em sala de aula, separando os papel de outros materiais, geralmente restos das madeiras apontadas pelo lápis.
*               Organizar um cartaz do material recolhido no dia.
*               Observar o que é jogado no chão e no lixo orgânico no horário do recreio ou do café da manhã, contar o número de alunos que jogam alimentos no lixo.
*               Formular questões tais como:
*               Você acha que tudo isso é lixo por que?
*               É possível produzir menos lixo?
*               São muitos os alunos que desperdiçam papel ?
*               Vocês conhecem papel reciclado ? Onde vocês viram?
*               É importante separar e reciclar o lixo em casa? Justifique.
*               Para onde vai o lixo que produzimos?
*               No local onde você mora tem organizações que realizam a coleta seletiva?
*               Vocês já viram o caminhão de coleta seletiva passar em sua rua, o que eles coletam?
*               Você conhece as cores das  lixeiras que tem coleta seletiva em sua escola?
*               De acordo com as caixas quais materiais são coletados?
*               Depois levar fotos de locais onde pessoas jogam lixo sem qualquer cuidado, e outras fotos em preto e branco de lixos jogados e coletados
*               Os alunos irão observar as fotos e depois trazer para a realidade do local onde mora.
*               Atividade ideal para todos os anos do ensino Fundamental I, com comunicação oral, desenhos, leitura e escrita.