26 de dez. de 2010

EDUCAÇÃO INDÍGENA

AQUI ALGUMAS PALAVRAS EM TUPY QUE PODEM SER TRABALHADAS EM(http://www.mingaudigital.com.br/article.…)

MANDIOCA - todo o mundo conhece, e a maioria adora: é o aipim, a macaxeira, uma raiz que é o principal alimento dos índios brasileiros. Se você nunca provou, aproveite agora - faz parte da história do seu país!

MEMBIRA - significa "filho" ou "filha".

MOTIRÕ - é o "mutirão", uma reuni"ao de pessoas para colher ou construir algo juntos, uns ajudando os outros.

IGUAÇU - é a "água grande", "rio ou lago grande".

INDAIÁ - é um certo tipo de palmeira.

IRA - quer dizer mel; lembre-se de Iracema e de Irapuã.

IRACEMA - lábios de mel.

IRAPUÃ - mel redondo (existe mel redondo?).

ITA - pedra; muitos lugares do Brasil têm "ita" no nome: Itaúna, Itaipava, Itabirito.

ITAJUBÁ - significa "pedra amarela".

ITATIBA - "muita pedra" ou "abundância de pedras".

ITAÚNA - quer dizer "pedra preta".



TABAJARA - quer dizer "senhor da aldeia".

TAMOIO - avô.

TAPUIA - é o que foge da aldeia, o inimigo.

TIJUCA - charco, pântano; líquido podre.

TINGA - quer dizer "branco

25 de out. de 2010

AMISTAD


Por más que los sueños intenten engañar la realidad, posando silenciosamente en nuestros corazones eternamente carentes y aniñadamente exigentes, nosotros precisamos de alguien que nos entienda, que hable nuestro lenguaje, que nos oiga y que principalmente nos lea.Y fue así a través de la lectura, que nuestros líricos espíritus se tornaron indelebles en las páginas virtuales de nuestros propios silencios.
Es así que nuestra amistad será más que un poema y mucho más que una foto.
Es así que nos propagaremos a través de nuestro amor




si sientes que el mundo se CAE
que el sol se apaga
que la vida termina
para eso esta la amistad
los amigos te ayudan, te quieren, te apoyan
sin importar el momento, el dia o la hora
sin importar el lugar, en la plata o miramar

ha
zme caso, si te sientes solo
ha
zme caso, si te dejan por otro
llama a una amiga o amigo
y cu
entale todo









Con cariño para Limita: Sode mi alborada dode el sol se hace presente,y me abrigan con sus rayos de sol, se hacen grandes mis decseos de sentirte cerca de mi,mi corazon vuela hacia ti,te busco en todos los rincones te busco en el cielo,entre medio de las nuves y te encuentro,cuado baja el sol en el horizonte,hasta conde termina el arco iris, mi soñada Limita...cuanto te quiere este corazon...










16 de out. de 2010

TURMA DO 4º ANO DE 2009

TURMA DO 4º ANO DE 2009

Essa é minha turminha.( me deram muita dor de cabeça-kkkkk-) me divertir bastante com eles apesar das dificuldades que enfrentamos muito.

amo a todos!!!

Hoje fazem parte da turma do 5ª ano( e eu como sempre com vocês, hen, lecionando matemática e ingles.

valeu!!!







trabalhar uma idéia principal

Leiamos atentamente como trabalhar uma idéia principal de um texto
Se o aluno souber o que é uma palavra-chave, uma idéia principal e secundária para depois colocá-las no primeiro parágrafo como um teste, ele conseguirá redigir.
Um exemplo:
Tema geral = assunto: Hotel
Delimitação do assunto: tema específico- Recebimento de turistas no hotel
1.     Chegada de turistas;
2.     Cumprimento do capitão ou mensageiro;  
3.     Mensageiro acompanha o turista e leva as malas ao balcão, e dirige-as na recepção;
4.     Check-in e pagamento;
5.     Mensageiro leva suas malas ao departamento;
6.     Hóspede descansa;
Publicar postagem

7.     Check-out.
Seguinte passo é ordenar as idéias , hierarquizando-as.
·        Palavras-chave: mensageiro, hóspede, hotel, recepcionista, check-in, chek-out.
·       Propósito: tratamento efetivo
·       Audiência: pessoas que trabalham no hotel
·       Tipo de texto: informativo
Idéias principais:
·       Os turistas gostam do tratamento formal no hotel.
·       Se receber bem, chegarão outros ao hotel.
·        Dá-se calor, terá gorjeta para todos.
Ð As idéias secundárias são conseqüências das idéias principais.
Ð Escrever sem planejamento é ter um duplo trabalho.
Ð Para redigir um parágrafo se precisa entender a definição.
Ð Quando se fala de parágrafo, está-se interrelacionado de todas as partes de um tudo. Em outras palavras tem unidade com o tema e períodos, que desenvolve uma idéia de sentido completo e independente; para depois paragrafar.
Ð Para fazer uma seqüência de palavras-chave, depois vem a hierarquização de idéias, ou seja, ordená-las e selecioná-las as melhores, e colocando-as em ordem de importância.
Ð  A seguinte citação comprova isto:  
[...] quando se trata de escrever um texto não-literário, há procedimentos comuns: geração, hierarquização e ordenação das idéias. Na seleção, escolhemos o que vamos dizer e o que não vamos dizer. Na hierarquização, decidimos a ênfase a ser dada a cada idéia e a submissão de uma idéia à outra. Na ordenação, estabelecemos como organizar a articulação entre as idéias. (GARCEZ, 2001, p.93)    
Na hora de organizar essas informações, o redator terá em mente que pode mudar o plano de idéias, pois, quanto mais detalhado o plano, mais fácil a redação


PARA LER E ENTENDER UM TEXTO É PRECISO ATINGIR DOIS NÍVEIS DE LEITURA:

Informativa e de reconhecimento;

Interpretativa.

A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à idéia-central de cada parágrafo.

A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras com NÃO, EXCETO, RESPECTIVAMENTE, etc, pois fazem diferença na escolha adequada.

Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor.



ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E IDÉIA CENTRAL

 Um texto para ser compreendido deve apresentar idéias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela idéia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.

Podemos desenvolver um parágrafo de várias formas:

Declaração inicial;    Definição;  Divisão;  Alusão histórica.

Serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda.

Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a idéia central extraída de maneira clara e resumida.

Atentando-se para a idéia principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do texto.

OS TIPOS DE TEXTO

Basicamente existem três tipos de texto:

Texto narrativo;    Texto descritivo;  Texto dissertativo.

Cada um desses textos possui características próprias de construção.

DESCRIÇÃO
 Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

Ð Há duas descrições:
Ð Descrição denotativa
Ð Descrição conotativa.

DESCRIÇÃO DENOTATIVA

Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário.
Exemplo:

Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.

No início da viagem observamos uma típica agricultura de subsistência bem à margem da BR-232. Isso provavelmente facilitará o transporte desse cultivo a um grande centro de distribuição de alimentos a CEAGEPE.

DESCRIÇÃO CONOTATIVA

Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência.
 Exemplo:

João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto.

Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.

NARRAÇÃO

Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.

A narração  difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.

O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:

Ð Quem participa nos acontecimentos? (personagens);

Ð O que acontece? (enredo);

Ð Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).

Ð Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:

Ð O quê? - Fato narrado;

Ð Quem? – personagem principal e o anti-herói;

Ð Como? – o modo que os fatos aconteceram;

Ð Quando? – o tempo dos acontecimentos;

Ð Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;

Ð Por quê? – a razão, motivo do fato;

Ð Por isso: - a conseqüência dos fatos.

No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.

Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.

A seguir um exemplo de texto narrativo:

Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.

(Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo)

A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos  discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.

Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.

Exemplo:

Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei:

- Compadre por que tanta tristeza?

Ele me respondeu:

- Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.

Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?

Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.

Exemplo:
 O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
 O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.

Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.

Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

FORMAS DE DISCURSO

Discurso direto;
 Discurso indireto;
 Discurso indireto livre.

DISCURSO DIRETO

Ð É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Ð Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
Ð - Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;
Ð Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula.

Exemplo:

O juiz disse:

- O réu é inocente.

DISCURSO INDIRETO

É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra pessoa.
 No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc.

Exemplo:

O juiz disse que o réu era inocente.

DISCURSO INDIRETO LIVRE

É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas.
 Exemplo:
 Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).

Meus planejamentos e Projetos

Planejamento
Adicionar legenda

conteúdo
profº Jaílson Zaak Sam

Pedagógica Produção de textos
Seqüência Didática Ensino Fundamental II

Transformação de gêneros narrativos
Objetivos
- Ler, ouvir e interpretar poemas narrativos.
- Perceber o modo de organização de poemas narrativos.
- Ampliar as possibilidades de produção de textos coerentes.

Conteúdos
- Elementos de organização interna de poemas narrativos.
- Seqüência temporal de poemas narrativos.
- Coesão e coerência textual.
- Adaptação de gêneros da esfera literária (poema para teatro).

Anos
7º e 8º.

Tempo estimado
Cinco aulas.

etapa
Para a encenação, divida as turmas em cinco grupos, de modo que cada um encene uma das histórias do poema. As tarefas devem ser divididas: alguns criam os diálogos, enquanto outros pensam e preparam os figurinos e o cenário.

etapa
Apresentação para a classe da dramatização. Em seguida, reserve um momento para a autoavaliação.

Avaliação
Faça uma avaliação oral. Numa conversa com a turma, procure abordar desde o entendimento da estrutura do poema narrativo até as características e a criatividade da dramatização. Peça que cada aluno diga o que aprendeu. Assim, todos compartilharão o aprendizado

Editoriais de jornais - marcas lingüísticas de locutor e interlocutor ( parte 01)

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Leitura
Objetivos
Refletir sobre acontecimentos locais, nacionais e internacionais
Estabelecer relações entre gêneros jornalísticos dentro de um jornal
Reconhecer marcas linguísticas de locutor e interlocutor em editoriais de jornal
Praticar a escrita de editoriais com diferentes registros linguísticos
Conteúdos específicos
Variantes linguísticas
Gêneros jornalísticos
Anos 5º ao 9º
Tempo estimado 15 aulas
Material necessário
- Jornais recentes, sendo que ao menos um deles tenha as notícias organizadas em cadernos, como os de grande circulação.
- Originais e cópias de notícias de jornais que sejam polêmicas e com temáticas próximas dos alunos.
- Originais e cópias de editoriais que tragam temáticas ao mesmo tempo polêmicas e próximas dos alunos, retirados de jornais que tenham públicos-alvo diferentes. Se possível, que sejam sobre um mesmo assunto.
Desenvolvimento
Preparação
Com uma semana de antecedência, peça aos alunos que acompanhem os noticiários e, durante esse período, estimule-os a reportar, na sala, as notícias que estejam vendo.
1ª etapa
Ao iniciar as atividades em sala, convide os alunos para falar sobre os acontecimentos locais, do Brasil e do mundo, que os jornais publicaram como notícias ou reportagens. A ideia não será apenas buscar informações, mas também discutir os assuntos desses textos. Em seguida, mostre à sala os cadernos do jornal, chamando a atenção para seus títulos. Pergunte aos alunos quais notícias recentes, a partir dos noticiários que viram, poderiam ser publicados em cada editoria do jornal. Organize essas informações na lousa e peça para anotarem.
2ª etapa
Leia para os alunos uma das notícias que você trouxe. Então, com perguntas como: “o que acham?” ou "quem é a favor disso?", promova um pequeno debate e ajude-os a perceber os temas que podem ser discutidos a partir daquela notícia. Mostre também que, quando discutimos um tema, começamos a tomar posicionamentos e a tentar defender nossas opiniões. Em seguida, apresente as outras notícias que você trouxe e, a partir do título de cada uma, discuta em qual dos cadernos de um jornal elas poderiam ter sido publicadas. Comente também, rapidamente, a presença de elementos como subtítulo, nome do autor do texto, foto e legenda, entre outros. Lembre-se que todas essas notícias devem ser mostradas em seus suportes originais, ou seja, a própria folha do jornal. Isso é importante para os alunos tomarem contato com a diagramação original do veículo, o que pode suscitar reflexões como o maior ou menor destaque dado à notícia, a presença de propagandas e as relações entre esses e outros elementos no corpo da página. Por motivos práticos, no entanto, a página pode ser cortada para a confecção das cópias.
Divida, então, a sala em grupos de 3 ou 4 alunos e divida as notícias entre eles. Depois de ler o texto, os grupos deverão fazer uma lista de temas que possam ser discutidos a partir daquela notícia e, além disso, formular o posicionamento do grupo com relação a um dos temas. No final, cada grupo apresenta para a sala sua notícia, os temas e os posicionamentos.
3ª etapa
Explique aos alunos que os jornais também costumam ter uma parte dedicada a textos de opinião e que, entre eles, há os editoriais, que apresentam a opinião da empresa responsável pelo jornal. Mostre, em veículos diferentes, onde eles são publicados. Depois, distribua aos alunos cópias de dois editoriais de jornais que tenham públicos-alvo de diferentes níveis de renda, e que, se possível, sejam sobre um mesmo assunto. Peça para os alunos lerem e, depois, faça uma leitura compartilhada dos textos para levantar, com a turma, elementos como: de que notícia os editoriais tratam, que posicionamentos assumem e como os defendem.
Em seguida, pergunte aos estudantes se eles perceberam diferenças na escrita de cada um dos editoriais. Faça junto com a turma um levantamento dos recursos de linguagem presentes em cada texto, como: nível de formalidade das expressões e do vocabulário; uso de palavras mais técnicas, próprias do assunto tratado ou de termos mais populares; presença ou não de registro próximo da oralidade; uso de frases longas ou curtas. Crie um quadro com itens como esses, onde também apareçam exemplos de usos de cada um dos textos.
No caso dos editoriais, uma sugestão é apresentar como exemplos um do jornal Folha de S. Paulo e o outro do jornal Agora São Paulo. O interessante é perceber que ambos pertencem à mesma empresa, o Grupo Folha, o que pode permitir a discussão de questões a respeito da imagem que tem de seus interlocutores em cada jornal e sobre se há relação entre o posicionamento defendido no editorial de cada publicação e o público ao qual cada jornal se destina. Uma sugestão é analisar a cobertura da morte de Michael Jackson
4ª etapa
Ajude a turma a perceber, também, as semelhanças entre os dois textos, como a ausência do nome do autor e de uso de primeira pessoa. Discuta essas características para buscar hipóteses que as justifiquem. Registre na lousa e peça que os alunos também anotem as conclusões a que chegaram. Traga para a sala outros exemplos de editoriais que possam comprovar as características percebidas.
5ª etapa
Coloque, agora, os alunos na posição de redatores de editoriais de um jornal popular. Traga para a sala um editorial de um veículo voltado para um público mais escolarizado e peça-lhes que reescrevam o texto em versão popular. A atividade inversa também é possível.
Avaliação
Além de observar o envolvimento dos alunos em todo o processo, revise os textos com atenção e verifique se os alunos assimilaram a estrutura do gênero e as marcas linguísticas que caracterizam sua produção levando em conta cada público leitor.

Português

Texto embaralhado

Objetivos

Estruturar textos de forma coerente e coesa.
Refletir sobre os elementos responsáveis pela coesão dos parágrafos e construção do sentido do texto.

Ponto de partida


Texto completo

Garoto linha dura

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.
Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime.
O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?
Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.
Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? - e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.
Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:
- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.
- Você tem certeza?
- Juro.
Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas - quando o pai fez ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.
Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:
- Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.
(Stanislaw Ponte Preta, Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna, 1995.)

Texto embaralhado


É necessário xerocar o texto em uma folha mais resistente do que a sulfite, depois é preciso recortar e montar um jogo para cada dupla ou trio da turma. Coloque os pedacinhos de texto em um envelope.
Garoto linha dura

Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? - e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.

Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime.

O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?

Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.

Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:

- Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:

- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.

- Juro.

- Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.

Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas - quando o pai fez ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.

- Você tem certeza?



Estratégias

1) Organizar os alunos em duplas ou trios e entregar um envelope com texto embaralhado para cada grupo. Em seguida, oriente os alunos sobre a importância de observar atentamente cada parágrafo antes de montar o texto. Durante a realização da tarefa, observe as hipóteses levantadas pelos alunos para no momento da correção retomar dúvidas quanto à coesão e sentido do texto.

2) Realizar a correção oralmente e anotar na lousa as hipóteses e dúvidas da turma. Em seguida, entregue um texto completo para cada grupo e deixe que façam as correções e compreendam as escolhas do autor.

3) Retomar estudo sobre coesão e uso dos sinais de pontuação para construção dos sentidos do texto a partir do desempenho da turma.

Comentários

Após a montagem do texto, seria interessante propor algumas questões de interpretação e sugerir que os alunos continuassem o texto mostrando o que aconteceu quando o vizinho abriu a porta.


Português

Jogo da memória de pronomes

Objetivos

1) Reconhecer a função dos pronomes para a construção de sentidos nas diferentes situações comunicativas.

2) Reconhecer e classificar os pronomes.

Ponto de partida

Sugestão de cartas para o jogo da memória:
Cartas de classificação

PRONOME PESSOAL DO CASO RETO
PRONOME PESSOAL DO CASO OBLÍQUO
PRONOME DEMONSTRATIVO

PRONOME DE TRATAMENTO
PRONOME POSSESSIVO
PRONOME INDEFINIDO

PRONOME INTERROGATIVO
PRONOME RELATIVO


Cartas com exemplos

"Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito."

(Tribalistas)
"Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta
Ganhar."

(Tribalistas)
"Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar."

(Chico Buarque)

"Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava,
baby."

(Tim Maia)
"Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais
Bonito."

(Legião Urbana
"E o que foi
prometido,
Ninguém prometeu."

(Legião Urbana)

"Quem me chamou
Quem vai querer
voltar pro ninho
Redescobrir, seu
lugar."

(Guilherme Arantes)
"Longe se vai
sonhando demais
Mas onde se chega
assim."

(Milton Nascimento)


Observação: Coloquei apenas um exemplo de cada classificação e escolhi trechos de música, mas o interessante é apresentar pelo menos dois exemplos de cada tipo de pronome e escolher trechos de textos trabalhados em aula.

Estratégias

1) Antes do início do jogo, fazer uma breve revisão sobre a função dos diferentes tipos de pronomes (na construção de sentidos em diversas situações comunicativas). Em seguida, organizar a turma em pequenos grupos e entregar o envelope com as cartas do jogo. Se preferir, entregue as folhas e peça que os alunos recortem as cartas e confeccionem os envelopes. No final do jogo, os alunos podem produzir as regras e uma síntese sobre o estudo realizado.

2) Instruções para o jogo (sugestão): colocar todas as cartas com exemplos viradas para baixo e as de classificação no canto da mesa, para serem compradas. Definir quem iniciará o jogo. Em seguida, o aluno deve comprar uma carta com a classificação do pronome e virar uma carta com exemplo. Se o exemplo corresponder à carta de classificação comprada, ele marca ponto e/ou joga novamente. Essas regras podem ser criadas pelos próprios alunos.

Comentários

1) Essa atividade deve ser realizada após estudo sistemático sobre pronomes.

2) O jogo pode ser construído pelos alunos durante o estudo sobre pronomes; eles podem selecionar os exemplos e definir outra forma de jogo sobre o conteúdo estudado.



Português

Ditado lacunado

Patrícia Cordeiro Sbrogio*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos

Refletir sobre as relações entre som e letra na língua portuguesa.
Refletir sobre regularidades e irregularidades ortográficas.
Grafar e acentuar corretamente as palavras.

Ponto de partida

Escolher o texto que será objeto da reflexão sobre grafia e acentuação das palavras. Nesse plano, utilizaremos o texto O ballet da ortografia, de Leon Eliachar, mas há muitas possibilidades.
Texto completo para reflexão inicial

O ballet da ortografia

Às vezes quero dizer que saí e mandam botar acento no "i", porque se tirar o acento, quem sai não sou eu, é o outro - e é aí que está a diferença. Falam-me de ditongos, em hiatos, em dissílabos e proparoxítonas - palavras que me trazem amargas recordações de uma infância cheia de zeros. Quando vou a uma festa, nunca sei se devo dançar com "ç" ou com "s". Só depois dos primeiros passos é que percebo que quem dansa com "s" não sabe dançar. E quem sabe dançar fica cansado, com "s", pois só analfabeto se cança com "ç". Buzina é com "z", mas quem pode me garantir que se eu businar com "s" ninguém vai ouvir? Caçar é com "ç", mas também tem cassar com "ss" - mas isso se explica: caça-se um bicho e cassa-se um documento. Só não se pode cassar o documento de um sujeito que esteja caçando sem documento. Que a língua portuguesa tem seus truques, lá isso tem: o próprio truque, com "que" é uma adaptação do "truc" francês, provando que o truque brasileiro tem um certo "q". Mas isso não impede que o balé brasileiro seja dançado em francês, pois a palavra "ballet" impressionava mais, tanto que a usei no título. Mas vamos deixar isso pra lá que é falando que a gente se entende e não escrevendo.

(ELIACHAR, Leon. O Homem ao Cubo)

Sugestão de texto lacunado para aplicação do ditado

O ballet da ortografia

Às vezes quero dizer que saí e mandam botar ______________ no "i", porque se tirar o ____________, quem sai não sou eu, é o outro - e é aí que está a diferença. Falam-me de ditongos, em hiatos, em _________________ e proparoxítonas - palavras que me trazem amargas recordações de uma ______________ cheia de zeros. Quando vou a uma festa, nunca sei se devo _____________ com "ç" ou com "s". Só depois dos primeiros passos é que percebo que quem dansa com "s" não sabe __________. E quem sabe ___________ fica cansado, com "s", pois só analfabeto se cança com "ç". ____________ é com "____", mas quem pode me garantir que se eu ____________ com "__" ninguém vai ouvir? Caçar é com "ç", mas também tem cassar com "ss" - mas isso se explica: _________-se um bicho e ___________-se um documento. Só não se pode __________ o documento de um sujeito que esteja ___________ sem documento. Que a língua portuguesa tem seus truques, lá isso tem: o próprio truque, com "que" é uma adaptação do "truc" ___________, provando que o truque brasileiro tem um certo "q". Mas isso não impede que o balé brasileiro seja dançado em ____________, pois a palavra "ballet" _____________ mais, tanto que a usei no título. Mas vamos deixar isso pra lá que é falando que a gente se entende e não escrevendo.

Estratégias

1. Antes de realizar o ditado, é necessário ler o texto uma vez e discutir com os alunos a questão da grafia das palavras, mostrando, a partir dos apontamentos da turma, que há na língua algumas regularidades, que devem ser observadas na escrita, e irregularidades, nesse caso o jeito é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário.
2. Depois da leitura e conversa inicial, a atividade do ditado pode ser aplicada. Cada aluno recebe uma folha com o texto lacunado. Em seguida, a professora realiza a leitura do texto e os alunos completam os espaços.
3. A correção pode ser feita na lousa ou com o uso de transparência. O importante é deixar os alunos apresentarem suas hipóteses e refletir sobre a grafia e como solucionar as dúvidas em cada caso. Pode-se montar um mural com as conclusões da turma.

Comentários

É possível realizar ditado lacunado para cada tipo de regularidade ortográfica. É bom ter um arquivo com textos mais adequados para cada assunto e na hora do estudo diversificar as atividades. O ditado lacunado com letras de música também é muito interessante.

Português

Receitas e o modo imperativo

Objetivos

Reconhecer a estrutura e as características do gênero receita (texto instrucional).
Compreender a função e empregar corretamente os verbos no modo imperativo.

Textos

Brigadeiro de microondas
Tipo de culinária: culinária popular
Categoria: doces
Rendimento: 30 porções
Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sobremesa) de margarina
quanto baste de chocolate granulado
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes, menos o chocolate granulado, num refratário fundo e mexa bem. Leve ao microondas por 3 minutos na potência alta. Retire, mexa bem e depois coloque mais 4 minutos no microondas em potência alta. Retire, mexa novamente até ficar homogêneo, transfira a massa obtida para um prato raso. Espere esfriar e enrole os docinhos.
Quadro para revisão da formação do modo imperativo:
Presente do indicativo
Imperativo afirmativo
Presente do subjuntivo
Imperativo negativo
Eu canto
_
Que eu cante
_
Tu cantas >
Canta tu
Que tu cantes >
Não cantes tu
Ela canta
Cante você
< Que ele cante >
Não cante você
Nós cantamos
Cantemos nós
< Que nós cantemos >
Não cantemos nós
Vós cantais >
Cantai vós
Que vós canteis >
Não canteis vós
Eles cantam
Cantem vocês
< Que eles cantem >
Não cantem vocês

Texto para os alunos completarem com os verbos no modo imperativo:
Bolo de chocolate crocante
Rendimento: 20 porções
Ingredientes da massa
6 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colheres (sopa) de óleo de soja
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de amido de milho
1 xícaras (chá) de água quente
2 colheres (sobremesa) de fermento em pó
1 colher (café) de sal

Ingredientes do creme
4 xícaras (chá) de leite
1 lata de leite condensado
3 unidade(s) de gema de ovo
5 colheres (sobremesa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha
1 lata de creme de leite gelado(s)

Ingredientes do recheio
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
2 xícaras (chá) de nozes triturada(s)
2 colheres (sopa) de leite em pó
Ingredientes da calda
1/2 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água
1 unidade de canela em pau
3 unidades de cravo-da-índia
3 colheres(sopa) de rum

Modo de preparo

Massa
_____________ (bater) os ovos inteiros com o açúcar por 10 minutos. ___________ (diminuir) a velocidade da batedeira e _____________ (juntar) a água misturada ao óleo. ______________ (desligar) e _____________ (misturar) delicadamente a farinha peneirada juntamente com o chocolate em pó, o amido de milho, o sal e o fermento em pó. ________________ (colocar) a massa em assadeira untada e polvilhada com farinha de trigo. _____________ (levar) ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, para assar.

Creme
_______________ (bater) no liquidificador o leite, o leite condensado, as gemas, o chocolate em pó e o amido de milho. ____________ (levar) ao fogo juntamente com a manteiga. ______________ (mexer) até engrossar. _______________ (retirar) do fogo. ______________ (juntar) a baunilha e o creme de leite. ____________ (colocar) um pedaço de filme plástico sobre a superfície do creme para não criar película enquanto esfria.

Recheio
_______________ (levar) ao fogo o açúcar com a manteiga. ____________ (deixar) caramelizar. ___________ (juntar) a castanha de caju ou as nozes, e _______________ (despejar) sobre mármore untado. ____________ (deixar) esfriar e ____________ (quebrar) em pedaços. ________________ (colocar) em um saco plástico com o leite em pó e ______________ (bater) com um martelo de carne para triturar. ______________ (reservar).

Calda
Numa panela, _______________ (misturar) todos os ingrediente, exceto o rum, e __________ (levar) para ferver em fogo baixo, por 4 minutos. _____________ (retirar) do fogo e ______________ (juntar) o rum. _____________ (reservar).

Montagem do bolo

___________ (cortar) a massa do bolo ao meio, e __________ (regar) com a calda. ___________ (espalhar) uma camada farta de creme e metade do crocante. ____________ (colocar) a outra massa do bolo com a parte do corte virada para cima. ____________ (regar) com a calda, ______________ (espalhar) o creme por todo o bolo e _____________ (salpicar) o restante do crocante por cima. __________ (levar) à geladeira. __________ (servir) bem gelado. Dica: de preferência, ____________ (preparar) esse bolo de véspera, pois fica mais gostoso.

Estratégias

1. Apresentar para os alunos diferentes textos instrucionais. Após a socialização e leitura dos textos, é importante a construção de um quadro com as características dos textos instrucionais, principalmente, das receitas.
2. Retomar a função e formação do modo imperativo.
3. Entregar uma folha para cada aluno com a receita sem os verbos conjugados e pedir para que completem os espaços considerando a função da receita e a formação do modo imperativo (a atividade pode ser realizada em pequenos grupos, pois a discussão será importante).

4. A correção pode ser feita na lousa com alunos voluntários. Durante a correção, poderá ser feito um diagnóstico dos avanços da turma em relação à flexão verbal e, se necessário, aplicar novas atividades com textos diferentes.

Comentários

Seria interessante que os alunos pesquisassem em casa e apresentassem para a turma diferentes receitas, nesse caso, o estudo pode ser mais significativo, pois os textos poderão trazer histórias de família.

Preparar uma receita escolhida pela turma ou fazer um lanche com os pratos trazidos pelos alunos também é uma boa opção para ampliar o estudo e mostrar a relevância dos textos no nosso cotidiano.

Pode-se aproveitar o estudo sobre receita para retomar o estudo sobre numerais e mostrar como os diferentes tipos de numerais aparecem nesse gênero.
Usar regras do jogo e manuais para refletir sobre o uso do imperativo também é interessante.

Português

Narrativa em três vias

O que são jogos teatrais?
Os jogos teatrais são procedimentos lúdicos com regras explícitas. A palavra teatro tem sua origem no vocábulo grego theatron que significa "local de onde se vê" (platéia). A palavra drama, também oriunda da língua grega, quer dizer "eu faço, eu luto". No jogo dramático entre sujeitos (faz-de-conta) todos são "fazedores" da situação imaginária, todos são "atores". Nos jogos teatrais o grupo de sujeitos que joga pode se dividir em "times" que se alternam nas funções de "atores" e de "público", isto é, os sujeitos "jogam" para outros que os "observam" e "observam" outros que "jogam". (Slade,1978, p.18 apud Japiassu, 1998).
Como surgiu?
Foi Viola Spolin quem, de forma pioneira, elaborou a sistematização de uma proposta para o ensino do teatro, em contextos formais e não-formais de educação, através de jogos teatrais. Ao longo de quase três décadas de pesquisas junto a crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens, adultos e idosos nos Estados Unidos da América, Spolin, utilizando a estrutura do jogo com regras como base para o treinamento de teatro ambicionava libertar a criança e o ator amador de comportamentos de palco mecânicos e rígidos. Seus esforços resultaram no oferecimento de um detalhado programa de oficina de trabalho com a linguagem teatral destinado a escolas, centros comunitários, grupos amadores e companhias teatrais.

Ponto de partida

Você pode introduzir aos poucos os jogos teatrais em suas aulas de língua portuguesa. Lembre-se de que é um jogo. Se algum aluno não quiser participar, não tem problema. Ele ficará de fora como platéia, somente assistindo - isso poderá instigá-lo a entrar no jogo. Os demais participantes são jogadores, sendo assim, deverão obedecer estritamente às regras, que serão ditas pelo professor, que neste caso estará desempenhando o papel de coordenador. A narrativa em três vias é um excelente exercício de escrita, através dos jogos teatrais.

Objetivos

1) Levar os alunos ao desenvolvimento da escrita imaginativa (literária);
2) Motivar os alunos a manter contato com a literatura;
3) Desenvolver técnicas de narração;
4) Desenvolver a habilidade de concentração.

Estratégias

1) Peça aos alunos que dividam uma folha de caderno, na horizontal, em três colunas;
2) Dite para eles somente o início de três narrativas famosas ou não (uma em cada coluna);
3) Peça para que enumerem as colunas de 1 a 3;
4) Explique que, daquele ponto em diante das narrativas, eles irão dar continuidade às histórias;
5) No entanto, somente escreverão por intermédio de seus comandos, isto é, você que determinará o tempo e em qual coluna eles irão escrever. Reforce a necessidade de eles respeitarem as regras, afinal, é um jogo.
6) Dê o comando para que mudem de coluna de modo alternado. Ex.: "Agora, coluna número 3!", passados alguns minutos, "Coluna número 1!". E assim por diante. Obs.: vá diminuindo o espaço de tempo entre uma mudança e outra.
7) Decorridos alguns minutos, diga para que dêem um rumo final para história, isto é, um desfecho, porque dali alguns minutos você encerrará o jogo.

Comentários

Este é um excelente exercício para se treinar a concentração e a escrita, a partir da criação de enredos. No início, é natural as histórias se misturarem. A cada jogo, vá criando novas regras com o intuito de atingir um novo grau de dificuldade.