24 de nov. de 2011

JORNAL NA SALA DE AULA:

JORNAL NA SALA DE AULA:

 O trabalho com jornais, além de ampliar o universo dos alunos, ajuda a formar leitores competentes e torna as suas aulas mais interessantes
A utilização do jornal na sala de aula é uma técnica reconhecida. Auxilia na aquisição da linguagem, na ampliação do vocabulário, na capacidade de analisar discursos e na própria inserção do aluno, como cidadão, na sociedade, além de predispô-lo favoravelmente à leitura de livros. Como o título revela, a preocupação desta obra não é com a teoria, mas com a prática em sala de aula.
  Ensina a ler, de maneira crítica, todas as partes do jornal, das manchetes aos suplementos, da economia à cultura, da política ao cotidiano. Apresenta minuciosamente o jornal, explica o modo como ele é preparado, e mostra como sua leitura crítica pode transformar as aulas numa atividade divertida e proveitosa.





LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS

Objetivos
- Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens.
- Conhecer a organização de alguns jornais.
- Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.
- Localizar as informações principais numa reportagem.
- Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem.
- Destacar as diferentes vozes numa reportagem.

Conteúdos específicos
- Diferentes gêneros presentes no jornal.
- Cadernos dos jornais.
- Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem.
- Papel das imagens e das legendas.
- Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.
- Identificação das vozes dentro da reportagem
.


Anos
Do 3º ao 5º ano.

Tempo estimado
Sete aulas de 50 minutos.

Material necessário
Diferentes jornais, transparência e retroprojetor (ou computador com datashow), papel pardo e fita crepe.
Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Telejornal que tenha a tradução em libras

Desenvolvimento
O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos. Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais. O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo.

O texto de reportagem, tema desta sequência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos. Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na variedade padrão da língua. Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor.

1ª etapa
O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais. Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo. A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam. Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas:

Nome do jornal        Cadernos encontrados    Tipo de assunto
Como lição de casa dê alguns assuntos para que coloquem em que caderno deveria aparecer. Exemplos: eleições para a prefeitura, aumento do dólar, time que venceu o jogo final do campeonato e filmes que estrearam no cinema no fim de semana.

Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Agrupe o aluno a uma dupla para fazerem a busca no caderno. Acompanhe a leitura e vá indicando elementos mais representativos de cada caderno (por exemplo, foto do presidente no caderno de política, foto de filme no caderno de cultura).

2ª etapa
Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos. Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel craft. Chame a atenção para a reportagem. Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe. Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens. 
Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Se o estudante ainda não tiver desenvoltura na leitura, proponha essa atividade sobre um gráfico de barras, peça que destaque algumas informações no gráfico e colete outros gráficos. Esse pedido pode ser feito a outros colegas para que haja parcerias de troca.

3ª etapa 
Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens. Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz. No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem.
Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Apresente ao grupo os gráficos que o aluno trouxe: ele é um recurso que também pode constar num jornal.



4ª etapa
Apresente uma reportagem em transparência ou copiada. Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade. Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens.

Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará. Escreva no quadro-negro. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto. Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável. Grife as vozes no texto e as informações contidas nele. Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno. Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens.
Flexibilização para deficiência auditiva que faz leitura labial, com compreensão inicial de libras e em processo de alfabetização
Procure ter uma fala pausada, mantenha-se de frente para o aluno.

5ª etapa
Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas:

19 de nov. de 2011

importância da leitura!

                                                Existem vários porquês da importância da leitura! Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil!

Com o intuito de despertar seu interesse pela leitura, vejamos alguns motivos pelos quais você deva começar ou continuar a ler:

1. Entendimento: uma boa leitura leva a pessoa ao entendimento de assuntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Como você saberá conversar sobre determinado tema se não tem percepção ou se não o compreende?

2. Cultura: através da leitura temos possibilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além disso, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Consequentemente, lidamos melhor com quem é diferente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias.

3. Reflexivos: lendo, nos tornamos reflexivos, ou seja, formamos uma ideia própria e madura dos fatos. Quando temos entendimento dos vários lados de uma mesma história, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal.

4. Conhecimento: através da leitura falamos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história, o porquê de nosso clima e do idioma que falamos, dentre muitas outras possibilidades.

5. Leitura dinâmica: quem lê muito, começa a refletir mais rápido. Logo, adquire mais agilidade na leitura. Passa os olhos e já entende sobre o que o texto está falando, a opinião do escritor e a conclusão alcançada.

6. Vocabulário: esse item é fato, pois quem lê tem um repertório de vocábulos muito mais avançado do que aquele que não possui essa prática.

7. Escrita: com conhecimento, reflexão e vocabulário é óbvio que o indivíduo conseguirá desenvolver seu texto com muito mais destreza e facilidade. Quem lê, se expressa bem por meio da escrita.

8. Diversão: sim, a leitura promove diversão, pois quem lê é levado a lugares que não poderia ir “com as próprias pernas”.

9. Informação: através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região. A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.



17 de nov. de 2011

Nosso Dicionario/ Fatos- real ou ilusao?

 ALUNOS PIMENTINHAS= tai tio tu pideu pra rente fazer um video cum teu nome. nois pegamos aquele lá q tu feiz e jogamos no teu blog..SURPRESAAAA tio voce gostou?
tIO jAILSON= ARRIEGUA.. voce tao ficando é doido é? nem inscrever voces sabi.. nam..
vixe inte eu..


brincando com os dialetos------passatempo





DICIONÁRIO CEARÊS

Antes de você ir ao Ceará, você deve aprender a falar a língua local. Abaixo está uma série de palavras e seus significados, que são usadas desde a "mundiça" até o que "só quer ser as pregas".
Quanto à fonética, lembre-se que as vogais devem ser abertas e em algumas palavras o "V" é trocado pelo "R", como em "tu RAI pra onde?". NÃO se fala "TI" ou "DI", como em Pernambuco, mas sim "Tchi" e "Dji", com exceção do extremo sul do estado.



ABESTADO - Otário.
ABIROBADO - Maluco.
ABUFELAR - Agredir. Executar o ato sexual.
ACUMA? - Ver "CUMA".
ACUNHAR - Chegar junto.
AÍ DENTO - Resposta a qualquer provocação.
ALDEOTA - É seguramente o maior bairro informal do País. Os speculadores imobiliários passaram a chamar de Aldeota todo bairro novo.
ALFININ - Espécie de rapadura.
ALPERCATA - Sandália de couro.
AMANCEBADO - Amigado, aquele que vive maritalmente com outra.
AMARELO QUEIMADO - Cor laranja.
ANDE TONHA! - Expressão popular que indica o ato sexual.
APETRECHADA - Dotada de beleza física.
ARIADO - Desnorteado, perdido.
ARRE ÉGUA! - Interjeição que pode significar qualquer coisa a depender do tom de voz e da ocasião (alegria, irritação...).
ARRUDIAR - Dar a volta.
ASSANHADO - Despenteado.
ÁS DE COPAS - Ânus.
AVALIE - Imagine.
AVEXADO - Apressado. Ver "VEXADO".
BÃE DE CUIA - No jogo de futebol, corresponde ao lençol.
BAITOLA - Gay. (A palavra tem origem na construção da primeira estrada de ferro do Ceará. O chefe da obra era um engenheiro inglês, com um jeito afeminado, que repetia "atenção para a baitola" se referindo a bitola -- distância entre os trilhos).
BAIXA DA ÉGUA - Lugar distante.
BALDEAR - Perturbar, desorganizar.
BANZO - Quando se tem nada para fazer.
BATER O CATOLÉ - Morrer.
BATER FOFO - Não cumprir um compromisso. Ver "XEXÊRO".
BATORÉ - Baixinho.
BEZERRO - Diz-se da mulher que contrai a vagina, semelhante a um bezerro mamando.
BILA - Bola de gude.
BILOTO - Botão.
- Vamos embora. Usa-se muito "Ei mã, bó!", que é "Ei macho, bora!".
BOCA QUENTE - Lugar perigoso.
BOGA - Ânus.
BOTAR BUNECO - Encher o saco ou pôr dificuldade pra fazer alguma coisa, dependendo da ocasião. Ex.: "Ele bebeu muito e ficou botando boneco." / "Ele tá botando boneco pra ir a praia. (ver "BUNEQUEIRO")."
BREADO - Melado, sujo.
BREGUEÇO - Coisa velha.
BRENHA - Lugar longe, de difícil acesso.
BRIBA - Pequena lagartixa.
BRUGUELO - Criança pequena.
BULIDA - Mulher que perdeu a virgindade.
BULINAR - Mexer na mulher com segundas intenções.
BUNEQUEIRO - Quem bota boneco (ver "BOTAR BUNECO").
BURRINHO - Garrafa de refrigerante cheia de cachaça.
CABEÇA DE MUCUIM - Homem da cabeça pequena
CAGADO - Sortudo.
CAMBITO - Perna fina.
CANELAU - Gente pobre, plebe rude.
CÃO CHUPANDO MANGA - Pessoa feia, horrível!
CAPAR O GATO - Ir embora.
CATREVAGE - Coisa velha.
CEROTO - Sujeira preta na pele devido a falta de banho.
CHABOQUE - Tampo. "Chico deu uma topada que tirou o chaboque do dedo".
CHAPA - Radiografia, dentadura.
CHAPÉU DE TOURO - Chifre.
CHEI DOS PAU - Bêbado.
CHULIPA - Tapa na orelha com um dedo no sentido vertical.
COMÉDIA - Programa divertido, coisa engraçada. "Hoje nos vamos pras comédias".
CORRA - Coisa.
CÔRRALINDA - Coisa linda, pessoa bonita.
CORRER FROUXO - Ter em abundância. "Ali o dinheiro corre frouxo".
COURO DE PICA - Algo que vai e volta. "Esse namoro é que nem couro de pica".
CRUZETA - Cabide para camisas e calcas.
CUMA? - Como? Ver "ACUMA?".
CUMELÃO - Garanhão.
CUMBUCA - Depósito tipo "tapaué".
CUSTAR - Demorar. "O ônibus está custando muito".
DAR O GRAU - Caprichar. "Pode deixar que vou dar o grau no
seu carro"
DAR O MAIOR 10 - Gostar muito.
DAR O PREGO - Enguiçar.
DIABEISSO?! - Que diabo é isso? Expressão de espanto.
ENCARNADO - Cor vermelha.
EMPAZINADO - Que comeu alem da conta.
EMPATA FODA - Chato que fica atrapalhando o namoro do casal.
EMPRIQUITAR - Cismar, não aceitar.
ENGABELAR - Enganar, iludir.
ENGOMAR - Passar roupa.
ERRADO - Desordeiro, arruaceiro.
ESTRIBADO - Cheio da grana.
FAZER HORA - Fazer gozação.
FAZER MAL - Desvirginar. "Ele fez mal a moça".
FAZER SABÃO - Sexo entre lésbicas.
FAZER TERRA - Quando a mulher mete o dedo no fiofó do homem durante o ato sexual.
FECHICLÉ - Zíper.
FOI MAL - Perdão.
FRESCAR - Fazer uma brincadeira. "Se zanga não, to só frescando".
FULERAGE - Coisa sem valor ou MACHO RÉI.
FUMANDO NUMA QUENGA - Com muita raiva.
GALA - Esperma.
GALALAU - Homem alto.
GASGUITA - Pessoa com voz esganiçada.
GASTURA - Mal estar.
GATO RÉI - Prostituta.
GIGOLETE - Passadeira, diadema, arco de cabeça.
GUARIBADA - Dar uma caprichada.
INGEMBRADO - Torto.
INHACA - Mal cheiro do sovaco.
ISPILICUTE - Do inglês "She's pretty cute". Engraçadinha.
ISPRITADO - Enfurecido.
LERIADO - Conversa fiada.
LISO - A pior ofensa para um cearense. É muito mais
que uma pessoa sem dinheiro. O liso está para o
cearense assim como o "loser" está para o
americano.
LUNGA - Seu Lunga é um homem que mora numa cidade
situada no interior do Ceará que é conhecido por ser muito grosseiro.
ou - Ver "MACHO".
MACHO ou MACHO RÉI - Cara, amigo. "Olá macho réi!"
MAGOTE - Bando, grupo.
MALAMANHADO - Mal vestido, desajeitado.
MAUDAR - Interpretar no mau sentido.
MANGAR - Ridicularizar. "Ele tá mangano de mim"
MANJUBA - Pênis grande.
MARMOTA - Coisa estranha.
MACAÚBA - Ver "TIRA A MACAÚBA DA BOCA!".
MEIOTA ou MEOTA - Meia garrafa de cachaça.
MELADO - Bêbado.
MEROL - Bebida.
MEUZOVO - Expressão de discórdia, "uma ova". "Juca é um político honesto -- Honesto meuzovo!"
MININO RÉI AMARELO - Criança chata.
MININO (RÉI) DO BUCHÃO (AMARELO) - Ver "MININO RÉI AMARELO".
MIOLO DE POTE - Coisa sem importância.
MÓI - Grande quantidade, vem de mol. Pode significar também corno. Ver "MÓI DE CHIFRE".
MÓI DE CHIFRE (ou CHÍFI) - Corno.
MUNDIÇA - Gente pobre, plebe rude.
NUM FRESQUE NÃO! - Pare com essa brincadeira!
OBRAR - Defecar.
ÔI DA GOIABA - Ânus.
PAI D'ÉGUA - Porreta, legal, bacana.
PÃO SOVADO - Pão de massa fina.
PAPEIRA - Caxumba.
PAPEIRO - Ânus, bunda.
PASTORAR - Vigiar.
PÉ DE PAU - Árvore.
PÉ DE PLANTA - Arbusto.
PEBA - De má qualidade.
PEDIR PENICO - Desistir.
PEGÁ O BECO - Ir embora.
PENSO - Torto.
PITEL (SÓ O PITEL) - Algo muito bom. "A festa foi só o pitel!".
PREGAS - Ver. "SÓ QUER SER AS PREGAS!".
QUEIMA! - Ver "QUEIMA RAPARIGAL!"
QUEIMA RAPARIGAL! (ou QUEIMA QUENGARAL) - Grito de guerra, incentivo para as
meninas agitarem.
QUEIXAR (QUEXÁ) - Cantar uma pessoa. "Vai lá quexá a minina!"
QUEIXUDO - Aquele que queixa. (Ver QUEIXAR)
RACHA - Pelada, jogo de futebol.
RACHADA - Forma com que os baitolas se referem as mulheres, com uma boa dose de despeito.
RATA - Gafe.
REBOLAR NO MATO - Jogar no lixo, atirar.
REMELA - Secreção ocular.
RESPEITE! - Expressão usada quando uma coisa é muito boa. "Respeite a festa de ontem!"
RUMA - Grande quantidade.
SALSEIRO - Confusão.
SEM FUTURO - Mau negócio, pessoa de má companhia.
SEU LUNGA - Ver LUNGA.
SIBITE BALEADO - Pessoa miúda ("sibite" é um pequeno pássaro).
SÓ O BURACO E A CATINGA - Pessoa dismilinguida. "Ele pegou uma gripe tão forte que ficou só o buraco e a catinga."
SÓ O MIE (DISBUIADO) - "Mie" lê-se "mí". Diz-se de alguma coisa muito boa. "O forró tava só o mie (disbuiado)!"
SÓ OS QUEIXO - Diz-se do que está velho, acabado. "Aquele omi tá só os quêxo!"
SÓ QUER SER AS PREGAS! - Diz-se da pessoa que quer se parecer importante.
SUSTANÇA - Energia dos alimentos. "Rapadura tem sustança".
TEM É ZÉ - É muito difícil. "Tu ganhar de mim no dominó? Tem é zé!"
TIRA A MACAÚBA DA BOCA! - Quando alguém fala de forma ininteligível vc diz isso para ela.
TRISCAR - Tocar.
TU LÁ CHUPA NADA! - Você não é de nada!
ÚLTIMO TIRO NA MACACA - Diz-se de uma mulher que completou 30 anos e não casou.
VARAPAU -Homem alto.
VERMINOSO - Fominha.
VEXADO - Ver "AVEXADO".
VISAGE - Fantasma, aparição.
VIXE! ou VIXE MARIA! - Virgem Maria.
XEXÊRO - Aquele que falta aos compromissos. Ver
"XÊXO".
XÊXO - Dar o xêxo é faltar ao compromisso.
ZUADENTO - Barulhento.
ZAMBETA - Cambota.